Sobre
Jordan Alves, graduando em dança pela UFBA, participou de projetos como: O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) no qual colaborou com a Escola Municipal José Calazans Brandão da Silva, que fica localizada na comunidade da Santa Cruz, onde desenvolveu um trabalho auxiliando professores em sala de aula. E atuou na Residência Pedagógica na Escola Municipal Olga Figueiredo de Azevedo, localizada na Baixa do Matatu, na qual trabalhou questões da comunidade para com a dança. Ambos programas financiados pela CAPES, resultaram em 3 anos de experiências educacionais.
Fora do ambiente acadêmico ministrou algumas oficinas e residências como: Popping para iniciantes no ENEARTE (O Encontro Nacional dos Estudantes de Artes), em Salvador, e Masculinidades negras pelo Núcleo EUs, coletivo artístico do qual faz parte. As oficinas e residências artístico-formativas sempre tem como público alvo, jovens moradores de periferias. Pensando na correlação com suas pesquisas, Jordan Alves entende a importância de trazer temas como negritude, racismo, violência policial e desigualdades sociais nas suas oficinas, ele crê que é de extrema importância abordar esses assuntos compreendendo o peso político na dança.
Através do popping, Jordan Alves busca alertar e conscientizar todos aqueles que participam das suas oficinas por meio da ação criativa, ou seja, dos processos que viabilizam os corpos a contarem suas histórias e experiências por meio da dança, assim, desenvolvendo não só o corpo, mas também o senso crítico dos seus alunos.